Em termos de análise técnica, a depressão refere-se a qualquer desaceleração prolongada e significativa nos mercados financeiros marcada por pessimismo persistente, preços em declínio e atividade comercial reduzida. Este artigo investiga a depressão como uma figura analítica, explorando suas causas, bem como estratégias impactantes contra ela com uso de vários instrumentos financeiros.
Depressão refere-se a condições de mercado de baixa prolongadas caraterizadas por reduções sustentadas de preços, volumes de negociação mais baixos e um sentimento negativo geral dentro de um período ou crise financeira. A depressão geralmente segue esses períodos.
A instabilidade económica, as tensões geopolíticas e a supervalorização do mercado são frequentemente fatores que conduzem à depressão. Outros fatores incluem as elevadas taxas de desemprego, a fraca confiança dos consumidores e a diminuição dos lucros das empresas, que reduzem a confiança dos investidores nos mercados financeiros e conduzem ao início da depressão.
Mercados de ações: quando os mercados experimentam depressões, os preços das ações muitas vezes experimentam quedas rápidas à medida que os investidores vendem ações devido ao fraco sentimento do mercado e reduzem ações em conformidade. Além disso, a procura de ações diminui drasticamente, levando a volumes de negociação reduzidos e a um aumento da volatilidade dos preços.
Mercados cambiais: durante a depressão do mercado cambial os investidores frequentemente procuram moedas de refúgio como o dólar americano, o franco suíço ou o iene japonês para se refugiarem durante as condições voláteis do mercado. Os investidores consideram estes ativos como alternativas menos arriscadas que lhes oferecem uma pausa em situações voláteis de mercado.
Mercados de mercadorias: as condições de mercado deprimidas conduzem frequentemente a preços mais baixos das mercadorias, uma vez que a procura cai devido à menor confiança dos investidores nos modelos de previsão do crescimento económico e do consumo. As mercadorias podem tornar-se mais baratas à medida que os comerciantes antecipam uma expansão económica reduzida.
Mercados de títulos: durante a depressão do mercado os investidores tendem a transferir fundos de ativos mais arriscados para opções mais seguras, como títulos do governo. Esta fuga para a segurança eleva os preços dos títulos, ao mesmo tempo que diminui os seus rendimentos.
Gestão de riscos: é de vital importância, em tempos de depressão do mercado, implementar práticas sólidas de gestão de riscos, como a diversificação dos investimentos, a definição de ordens stop-loss e a limitação da utilização da alavancagem.
Ferramentas de análise técnica: os comerciantes podem utilizar indicadores de análise técnica como médias móveis, linhas de tendência e osciladores para ajudar a detetar possíveis reversões de mercado ou exaustão de tendência de baixa.
Análise fundamental: a observação dos indicadores económicos, das políticas dos bancos centrais e da evolução geopolítica pode oferecer uma visão inestimável das potenciais mudanças do mercado durante as depressões.
A depressão como figura de análise técnica mostra uma fase de baixa prolongada nos mercados financeiros. Por conseguinte, os comerciantes e os investidores precisam de compreender as suas causas e efeitos em vários ativos da sua carteira. Ao empregar técnicas de gestão de riscos combinadas com ferramentas técnicas e de análise fundamental, os participantes no mercado podem navegar em períodos de depressão, tomando decisões de investimento sólidas durante esses momentos de escuridão.